Parada LGBTI pede direitos iguais e fim do preconceito

Parada LGTBI (lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexo) completa a 19ª edição no Bairro Madureira, no Rio de Janeiro e encheram as ruas do bairro para pedir direitos iguais e fim do preconceito.

O evento

O evento marcante do Barro que luta a favor da igualdade e do respeito estava previsto para começar antes do meio dia, contudo, houve um atraso devido ao tempo bom na cidade as pessoas tiraram o dia para pegar uma praia e chegar mais tarde um pouco no local do evento.

A parada LGBTI surgiu para combater os preconceitos e descriminações de raça ou gênero. Diferente do que muita gente pensa, o evento comporta multidões e não são apenas LGBTS que participam, e sim todos os que lutam diariamente por igualdade e respeito, independente do gênero.

O organizador da parada LGBT, Loren Alesxander, falou que o evento reúne pessoas de todos os segmentos que participam e ajudam a parada a tomar repercussão e reconhecimento nacional, assim como acontece todos os anos. Inclusive o público só aumenta.

Apesar de lutarem juntos no decorrer de todos esses anos, o preconceito e a homofobia ainda está muito presente no mundo e principalmente no nosso país. Ninguém é obrigado a aceitar ninguém, mas são obrigados a respeitar, disse o organizador do evento.

A festa

Cantora Lexa na Parada LGBTI – Bairro Madureira, Rio de Janeiro / Fonte: redes sociais

A festa terá cinco (5) trios elétricos. Há alguns anos o evento ficava parado na principal rua do Barro Madureira, e lá as pessoas faziam apresentações, discursos, algumas bandas se apresentavam, mas de alguns anos para cá, os trios estão saindo nas ruas e levando junto multidões, em apoio a causa. A madrinha consagrada do evento deste ano foi a cantora Lexa.

Alguns moradores comentaram um pouco sobre a importância da parada LGBTI e o jovem Breno de 17 falou do preconceito que sofreu e sofre pela família e pelos amigos “eles não me aceitam”. Breno frequenta a festa há 2 anos e conta que desde que se assumiu luta contra o preconceito de todos, ele chegou a ser expulso da casa da irmã, das tias, da avó e da própria mãe.

Contudo, Breno desabafou dizendo que diferentemente da casa dos familiares, ele se sente muito bem na escola onde estuda, já que lá ele é bem tratado e tem pessoas LGBTs como ele. Falou também do espaço e liberdade que possui na escola, isso nos faz acreditar que todos os anos de luta, são válidos.

De acordo com informações dos organizadores, este ano o evento quase não ocorreu. Tiveram que mudar a data da comemoração duas (2) vezes neste ano por falta de parcerias e patrocínio, contudo, batalharam juntos e conseguiram fazer a parada acontecer. Estima-se que 1 milhão de pessoas participaram neste ano.

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