Alunos criam canudo de mandioca e vencem olimpíada

Alunos criam canudo biodegradável feitos da mandioca e da cera de carnaúba e vencem a Olimpíada do Futuro, que foi realizada nesse final de semana em São Paulo. O principal objetivo da criação do canudo de mandioca visou a redução dos plásticos nos oceanos. Os alunos que ganharam o primeiro lugar no concurso são do Rio Grande do Norte, cidade de Mossoró e estudam na escola SESI. 

Material utilizado para fazer o canudo

A mandioca e a cera de carnaúba são matérias-primas e nativas do Nordeste Brasileiro. O canudo é comestível e não apresenta nenhum risco a saúde. Falado em consumidores, o objetivo tem boa resistência e oferece conforto para os usuários, além de colaborar bastante para a saúde do planeta. Diversos sabores foram criados para oferecer diversidade na hora da escolha.

O canudo de plástico é um dos itens mais preocupantes para desencadear problemas ambientais bem mais graves num futuro próximo, com isso o prêmio do concurso vida incentivar o interesse dos mais jovens a criação de objetos sustentáveis da ONU.

Canudos de mandioca desenvolvidos pelos alunos – Fonte: TVGlobo

A poluição causada pelos plásticos nos oceanos

Um dos maiores desafios da humanidade é controlar o uso de materiais plásticos e principalmente a criação de materiais totalmente sustentáveis que possam substituir os plásticos do planeta. Segundo informações passadas pela ONU uma garrafa de plástico demora mais de 450 anos para desaparecer do meio ambiente.

Uma comparação para nos fazer refletir é que a cada minuto são compradas mais de 1 milhão de garrafas plásticas. Imagina quantos anos vamos precisar para decompor todo o plástico que já existe no mundo até este minuto que você está lendo.

Outro ponto que nos fazem levantar várias questões é que nesta década foi produzido mais plástico do que em todo o século passado. Sendo que talvez mais de 50% do plástico produzido no mundo é usado apenas uma única vez.

Premiação do concurso

O professor e orientador que incentivou aos alunos a fazerem a inscrição e se manterem vivo na competição, Ayron Diniz, expôs seu ponto de vista e disse acreditar nos resultados trazidos por jovens, afinal eles serão o nosso futuro. Falou também que a vitória com certeza irá servir como incentivo muitos jovens a participarem de projetos sustentáveis que visam problemas ambientais.

Aqui no país muitas pessoas pensam que a pesquisa só pode ser desenvolvida por alunos de graduação, mestrado ou doutorado e essa premiação se torna principal ponto que mostra que os alunos jovens de ensino médio ou básico também podem participar de estudos relevantes e proativos que envolvem o nosso futuro, disse ele.

 

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